Querido Leitor,
Vivemos tempos em que a individualidade tem sido exaltada. Mas, ao abrirmos as Escrituras, descobrimos um princípio eterno que permanece: o poder da comunhão entre os irmãos. A vida cristã não foi projetada para ser solitária. Fomos chamados para a comunhão, para o partir do pão, para a adoração coletiva e para o apoio mútuo.
O salmista nos ensina:
“Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos!” – Salmos 133:1
Na comunhão, o Senhor ordena a bênção. É no abraço do irmão, no louvor em unidade e no culto partilhado que Deus manifesta Sua glória. Adorar sozinho é precioso, mas adorar em comunhão é poderoso.
Jesus mesmo nos ensinou sobre isso:
“Pois onde se reunirem dois ou três em meu nome, ali eu estou no meio deles.” – Mateus 18:20
Essa promessa nos lembra que, sempre que nos unimos com o coração voltado para Deus, Ele está presente — não apenas como observador, mas como participante ativo. Ele cura, consola, transforma.
Ao mesmo tempo, refletimos sobre um dos mistérios mais impactantes da fé: o conhecimento do fim dos tempos. Em Marcos 13:32, Jesus declara:
“Mas a respeito daquele dia ou da hora ninguém sabe, nem os anjos no céu, nem o Filho, senão o Pai.”
Essa afirmação nos mostra duas verdades profundas:
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A soberania absoluta do Pai.
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A humildade do Filho, que, mesmo sendo Deus, se fez homem e se submeteu ao plano divino.
Jesus não revelou a hora do fim porque o mais importante não é saber o "quando", mas sim estarmos preparados em todo tempo. Viver em comunhão, adorando ao Senhor, amando nossos irmãos e anunciando as boas novas: isso é viver com os olhos no céu e os pés firmes na missão.
Querido leitor, que você encontre força na comunhão, reverência na adoração e esperança no mistério da vontade de Deus. Que seu coração arda não por respostas imediatas, mas por uma vida profunda ao lado de Cristo e de Sua igreja.
Que você viva cada dia como se Jesus voltasse hoje — não com medo, mas com alegria e com a certeza de que a comunhão dos santos é um ensaio da eternidade.